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O Sentimento pode ser um parasita silencioso que vive dentro de nós, se alimentando de nossos sonhos, consumindo o nosso tempo e não dando nada em troca além da sua vã existência. Ainda sim, quem se arrisca a viver sem ele? Quem abriria mão de um sorriso hoje, por temer a lágrima de amanhã? Eu não sei se tudo isso que sinto, se tudo isso que alimento um dia vai partir, acabar, gerar frutos. Apenas sei que me alegro por não compartilhar do vazio dos que não sentem.
“Entre conviver com o vazio, a dor ou o arrependimento. Prefiro conviver com a dor que preenche o vazio dos que na vida não se arrependem de ter tentado”.

Entendam como quiser…

Publicado: 22 de abril de 2011 em Coisas sem sentindo

Humanos

Publicado: 17 de abril de 2011 em Coisas sem sentindo, Dividindo
Deixe de agir pela carne, pois ela é passageira e sua satisfação também.
Saia do seu eu “humano” e haja como se você fosse o que os outros chamam de sentimento.
Não seja incapaz de não perceber que você está aqui para experimentar desde o amor até o ódio, da alegria até a tristeza, da vida até a morte.
Tenha um sentimento.

Nem que seja um simples e miserável sentimento.

Publicado: 16 de abril de 2011 em Coisas sem sentindo

Tristeza… Solidão

Publicado: 7 de abril de 2011 em Ao vento, Coisas sem sentindo
Quero escrever o que não consigo dizer. Me apetece, me abrir, como um livro em branco e a cada palavra uma emoção. Um significado, um pedaço de ficção tornado real. Sinto-me a desfalecer, como um sobrevivente num barco no meio de uma tempestade, onde sabe que só um milagre o fará sobreviver. Porque sou assim? Porque não consigo me controlar, tento sempre algo com medo, de que as pessoas não gostem mim. Não quis sofrer mais, por isso decidi me afastar de todo mundo. Agora em vez de um coração tenho uma pedra. Difícil será pedir ajuda, mas porque fujo de tudo e de todos. Não enfrento os meus medos. Sempre  fugo, mas os problemas não desaparecem, apenas adormecem num sono leve. Continuamente dormindo, até um dia que acorda. Mais furioso, que um bebé com sono. Será que um dia vou acordar para a vida? Será que algum dia, vou deixar de fugir? De não precisar me esconder por detrás de uma máscara. Algum dia terei paz, comigo mesmo. Procuro o que? Me escondo do que? Do sofrimento?! Mas senão sofrer não viverei, ficará sempre a angústia de poder ter feito algo mais, ser capaz de ter feito outra coisa para mudar a mim. Então o que me falta? Não sei, não me conheço, e muito menos sei quem fui, sou ou serei. Sou um sentimentalista barato, daqueles livros que se compram, mesmo não sabendo o fim são todos iguais e terminaram da mesma maneira. Só muda o conteúdo, a forma do conteúdo é sempre mesma. Devo ser mesmo uma criancinha, não amadureci o suficiente. Não cresci em termos mentais. Se calhar não vivo, sobrevivo. Vou sobrevivendo, não questionando, não esticando a corda. Se calhar me limito  seguir os passos e opiniões dos outros. Em vez de ter uma personalidade própria. Se calhar também por ter mentido, muito a mim próprio agora já não sei quem sou. Me perdi no caminho, e agora não sei o caminho de volta. Um circulo vicioso, onde já não sei onde começou e onde acaba. Ainda terei a tempo, de me encaminhar e não me perder de vez?
Alguém saberá me dar essa resposta e tantas outras que eu não sei. Talvez não tenha procurado bem, ou não tenho procurado nos lugares certos. O lamentar não me ajuda em nada, só faz com que tenha pena do que estou sendo neste momento. O frio passou, o frio que tinha quando comecei a escrever, mas o gelo dentro de mim, a angústia, a tristeza, o sofrimento continua. Não há alegria nos meus olhos, como num dia cinzento onde só chove. Em que a minha cara são as gotas, que caíram nesse dia de temporal. Onde o sol se escondeu, tornou-se cinzento, carregado. Não há cores vivas, mas sim cores mórbidas. Algum dia terei gostado de alguém realmente? Sim, apesar de tudo não sou assim tão frio. Da minha família, dos meus verdadeiros amigos, de um grande, verdadeiro e único amor, desses gostei. 
Quando deixei de ter interesse na vida? Quando passei a sobreviver, como um náufrago onde só ver mar e mar e mais mar. Mas acredito que sobreviverei, mas já não tenho a certeza de nada.

Obra de Arte

Publicado: 7 de abril de 2011 em Ao vento, Coisas sem sentindo

Quando você nasceu,
Deus não rogou uma praga para você ser tímido, distraído ou confuso.
Ele lhe proporcionou todas as ferramentas para você completar Sua criação.

Perguntado sobre como era criar uma obra de arte,
Michelângelo respondeu:
“Dentro da pedra já existe uma obra de arte.
Eu apenas tiro o excesso de mármore!”

Dentro de você já existe uma linda obra de arte, a mais bela do universo.
Seu grande desafio é retirar o excesso de mármore e completá-la.
Nós somos os artistas da nossa criação!

A grande verdade é que você é a pessoa que escolhe ser.
Todos os dias você decide se continua do jeito que é ou muda.
A grande glória do ser humano é poder participar de sua autocriação.

O SUCESSO É SER FELIZ

Palavras…

Publicado: 5 de abril de 2011 em Ao vento, Coisas sem sentindo, Dividindo, Experiencias, vida

Palavras que ferem

Palavras que curam

palavras que amam

Palavras que matam

Palavras que prendem

Palavras que libertam

Hoje, mais do que nunca reconheço o poder que as palavras têm. Quantas vezes machucamos alguém apenas porque não usamos as palavras certas, palavras sem sentido que tiram muitas vezes o sentido de nossa vida.

Palavras poderosas que chega aos ouvidos como uma flecha e machucam.

Palavras que poderiam ter sido caladas,
Palavras que poderiam ter sido ditas…
Palavras reais, palavras amigas…

Palavras de rancor que acabaram com o amor
Palavras de amor que acabaram com o rancor

Palavras, palavras…
Deus conceda-me a sabedoria para que eu saiba usar as palavras.

Não quero aqui relatar todas as tristezas e preocupações que me afligem nesse momento na minha vida. Sei, que ninguém tá nem ai pra isso. Nesse mundo egoísta, todos têm problemas suficientes para ficar se preocupando com problemas alheios.
 
 Gostaria de ter encontrado a fórmula para esquecer tudo que me aflige, ou gostaria pelo menos de crer mais no futuro. Mas, o que posso fazer? Se mais uma vez eu vejo o presente repetir o passado.

Eu mudei, mas tudo continua igual. Então o problema não é comigo? Ou é? Será que não encontarei a dosagem certa de amar e de viver. Estarei sempre errando?

Gostaria de me entender, mas não consigo, não sei o que eu quero, não sei o que faço pra ter o que eu quero. Acho que já perdi demais, já cedi demais, já pensei muito nos outros e esqueci de mim. Deixei a razão falar sempre, não está na hora de ouvir o coração?

 

Até onde posso ir,sem parecer rídiculo? Até onde meu coração é mais forte que a razão? Até onde desistirei de algo que quero, por ser covarde e não ter coragem de dizer o que sinto e de lutar pelo o que sinto.

Cansei de conselhos insensatos, baseados em estatísticas, achismos alheios, conselhos racionais.
É preciso lutar pelo que se quer, principalmente se tratando de amor. È preciso correr e não deixar quem você quer, ir embora de sua vida. A pessoa pode ir e não voltar mais. E, aí eu já sei o choro, a lamentação, o arrependimento do que não fez machuca muito mais do que todas as tentativas, mesmo que frustradas.

 Senhor, não deixe esse amor ir embora de minha vida

E se for, me dê forças para trazer de volta.

Senhor por que eu não consigo lutar pelo o que eu quero?

Senhor por que um simples texto que me pareça deixar sub-entendido que o meu amor está definitivamente longe de mim pra sempre, me atormenta tanto?

Senhor por que desse sentimento, por que desse amor dessa força?

Senhor por que?

Enganado está quem julga que o silêncio não é sinal de amor
O silêncio revela muito
Muitas vezes não falamos porque pensamos no outro
E assim, acabamos deixando que o nosso silêncio fale por nós

Os que silenciam, também amam

Silenciam-se as palavras e ao contrário do que acredita eu ainda continuo te amando.
Feridas se abrem o tempo passa e eu ainda continuo te amando.
Sombras e nuvens que invade esse silêncio as palavras calaram-se apenas e eu ainda continuo te amando.
Tantas coisas ditas, um dia e hoje há um silêncio, silêncio das palavras minhas silêncio das palavras tuas, eu quis dizer, mas você não deixou eu quis lutar e acabei perdendo.

Palavras reservadas que guardei somente pra mim
Talvez não mudasse em nada se as tivesse ouvido
Respeitei o teu sentimento e foi por isso que calei a minha voz sufoquei as minhas lágrimas pra que vivesse a tua vida sem mim…
Meu amor, eu não entendi de que nada adiantaria todas as palavras que um dia pensei em lhe dizer.
Ah, enganado está quem acredita que no silêncio não haja amor!
Me calei  poderia te ligar agora mesmo e dizer tudo que sinto. Mas, prefiro manter o telefone afastado de mim.

Poderia se quisesse te escrever uma linda carta de amor, com lindas declarações. Mas, tenho guardado as minhas palavras somente pra mim.
Poderia dizer tudo o que sinto por telefone, por carta, por e-mail, Por redes sociais, por sinal de fumaça, pessoalmnte, mas optei pelo silêncio. Se é que você consegue ler o meu silêncio.
Optei em silenciar, por acreditar que minhas palavras não fosse mudar nada, optei em deixar que fizesse seus desejos, e pra isso renunciei os meus.
Optei em tentar te esquecer em cada amanhecer, mesmo com o coração partido.
Sim, poderia pensar somemte em mim e lutar até o fim pra te ter, mas não, prefiro me ocultar para que vivas a tua vida como queres.
O meu silêncio diz muito do que sinto. E quero que entendas hoje ou quem sabe amanhã, que minha voz se calou porque a tua indiferença falou.
Entenda que muitas vezes não lutamos pelo amor, por não ter mais condições de sofrer, nada melhor que deixar o tempo falar.

 

 
Os que silenciam, também amam.

Não sou poeta

Publicado: 5 de abril de 2011 em Ao vento, Coisas sem sentindo, Dividindo

Gostaria de ter o dom de escrever poesias como as de Cecília Meireles, Carlos Drummond, Vinicius de Moraes e tantos outros.
Não sou poeta, mas tento expressar o que sinto sem me importar com métrica, rima, sem me preocupar se as palavras são as mais bonitas, as mais encantadoras, escrevo aquilo que o coração pede e a mão obedece. Embora acredito, muitas vezes, que há uma distância entre o coração e o papel, palavras que se perdem pelo caminho.
Admiro poetas, gosto de poesias, aprecio cada palavra escrita, invento escrever somente para sentir a minha alma falar. Invento escrever, porque é muito mais difícil calar!